No mês de
novembro a Biblioteca Rocambole comemora o Dia Nacional da Cultura, a Semana da Música, Dia da Consciência Negra,
o Dia do Inventor e ,com isso, traz programações especiais para divertir a
criançada. Todas as atividades são gratuitas e destinadas a grupos
escolares previamente agendados junto ao setor de Educação do Museu Imperial.
A contação de história começa nos
dias 08 e 09, das 14h às 15h, homenageando o Dia do Inventor/Relações humanas
com o livro “o Homem que Amava Caixas”, de Stephan Michael King, seguida da
exploração de livros, jogos e fantoches da Biblioteca Rocambole.
O livro explora, delicadamente, a
complexidade das emoções envolvidas quando se ama alguém, e mostra que, às
vezes, o amor pode ser demonstrado através de atos e não de palavras. As
ilustrações, de um colorido vivo, complementam o texto sensível e delicado.
No dia 10, das 14h às 15h, será a vez
do livro “Carlos Gomes” da Coleção Crianças Famosas, de Nereide Santa Rosa.
Além da contação de história, as crianças poderão participar de uma atividade
de sensibilização musical para “sentirem” o estilo musical do compositor,
comemorando a Semana da Musica e o Dia Nacional da Cultura.
Os livros da coleção Crianças Famosas contam
episódios da infância dos maiores músicos, pintores e escritores da História
Universal, mostrando sua genialidade precocemente revelada e apresentando-os ao
público infantil do jeito que este mesmo público mais gosta: como crianças
iguaizinhas a ele. Nereide Santa Rosa conta um pouco da história do pequeno
Carlos Gomes que, entre seu trabalho em uma alfaiataria, costurando calças e
paletós, e suas brincadeiras de infância, encontrava muito tempo para se
dedicar ao que mais gostava: a música.
Nereide S.
Santa Rosa é escritora, pedagoga e arte-educadora. Sua obra é direcionada à
cultura e as artes em geral, tendo recebido o Prêmio Jabuti de 2004 e vários
prêmios da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil com a Láurea Altamente
Recomendável. Desde o seu primeiro livro infanto-juvenil, Villa Lobos,
publicado pela Callis Editora na Coleção Crianças Famosas (1994), Nereide já
publicou quase cinquenta títulos até o momento.
Já no dia 16, das 14h às 15h, o conto será “As
Aventuras do Avião Vermelho”, de Erico Veríssimo. Logo após será realizado
exploração de livros, jogos, e fantoches da Biblioteca Rocambole.
O livro de Erico Veríssimo conta a
história de Fernando, que não era nada obediente. Para tentar resolver esse
problema, o pai lhe dá um livro. Todo feliz, Fernando passa a tarde lendo
histórias. E adora a do valente Capitão Tormenta, que percorre o mundo num
avião vermelho.
De tão animado Fernando decide que
vai ser aviador. Quando ganha um aviãozinho vermelho, brinca de ser Capitão
Tormenta. Em companhia de seu ursinho ruivo e do
boneco Chocolate, ele passeia pela Lua, pela China, pela África e
chega à Índia. No percurso, enfrenta relâmpagos, ventanias e até um exército de
tico-ticos.
Erico
Verissimo dizia que era apenas “um contador de histórias”. Contou muitas
histórias para gente grande, mas também gostava de contar histórias para
crianças, em livros como este. Ele é considerado um dos melhores escritores
brasileiros da sua época, e foi um dos mais populares. Muitos de seus livros
foram traduzidos em outras línguas.
No dia da Consciência Negra, 17 de novembro, das 14h
às 15h, será a contação de história do livro “Contos africanos para crianças
brasileiras”, de Rogério Barbosa, acompanhado de oficina criativa.
O livro escolhido reúne dois contos de temas universais e tradicionais, que
pertencem à literatura oral de Uganda; o primeiro fala de como nasceu a
inimizade entre o gato e o rato, e o segundo, do motivo pelo qual os jabutis
têm os cascos "rachados". O autor fez algumas adaptações para o
leitor brasileiro, mas manteve as características próprias da região de origem,
que permitem conhecer uma pequena parte da cultura daquele país, de belezas
estonteantes. Propõe, ainda, que as crianças pesquisem e comparem as versões já
conhecidas e, assim, passem a reconhecer a riqueza que nasce da diversidade.
Rogério
Andrade Barbosa trabalhou como professor voluntário, a serviço das Nações
Unidas, durante dois anos em Guiné-Bissau, na África. Desde que retornou ao
Brasil, escreveu dezenas de livros para crianças e jovens, muitos deles
baseados na fantástica literatura tradicional africana. Recebeu vários prêmios,
até mesmo no exterior.
Nos dias 22 e 23, das 14h às 15h, ainda homenageando o dia da
Consciência Negra, a contação de história será do livro “O Amigo Rei”, de Ruth
Rocha. Ao final da leitura, haverá exploração de livros, jogos e fantoches da
Biblioteca Rocambole.
“O Amigo do Rei” fala sobre o tempo
da escravidão, quando os brancos e negros não podiam ser amigos, não. Mas, para
as crianças, quem manda é o coração. O escravo Matias era amigo de Ioiô, seu
patrão. Brincavam e brigavam, indiferentes a qualquer lei, sem saber que, um
dia, um deles ainda seria rei.
Ruth Rocha nasceu em 1931 em São Paulo, onde sempre viveu. Foi
orientadora educacional e editora. Começou a escrever artigos sobre educação
para a revista Cláudia, em 1967. Em 1969 começou a escrever histórias infantis
para a revista Recreio. Em 1976 teve seu primeiro livro editado. De lá
para cá publicou mais de cem livros no Brasil e vinte no exterior, em dezenove
diferentes idiomas.
Já no dia 24 das 14h às 15h, será a
vez do livro “O colecionador de Pedras”, de Prisca Agustoni, acompanhada de
oficina criativa.
O livro “O colecionador de
Pedras” conta a história do encontro de Ambaye e Noémia, dois jovens a procura
de algo que preencha sua vida, em busca de seu destino. Ambaye adora pedras e,
por causa delas, abre-se para o mundo, percorrendo sozinho os caminhos e
colecionando as pedras que encontra. Apesar disso, não está só, pois guarda
suas raízes em seu coração. Noémia, ao contrário, vive fechada em si mesma,
triste e sozinha depois que sua tribo foi despovoada. É incapaz de notar as
belezas sutis escondidas nas pequenas coisas. Ambaye resgata seus conhecimentos
ancestrais, utiliza a arte da escuta, da conversa com o olhar e, finalmente ele
e Noémia descobrem o sentido da amizade e do diálogo que une as pessoas.
Prisca Agustoni nasceu em
Lugano, Suíça italiana. Viveu em Genebra e agora vive entre o Brasil e a Suíça.
No Brasil, é professora de literatura italiana e comparada na Universidade
Federal de Juiz de Fora. Poeta, narradora, tradutora, autora de literatura
infantojuvenil, escreve e se autotraduz em italiano, francês, português e
espanhol. Publicou livros na Suíça, em Portugal, na Itália e no Brasil. Sua
mais recente publicação é Poesia scelta (2000-2012), editada em
Bolonha (Itália) pela Editora Ladolfi.
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A programação do mês de novembro
da Biblioteca Rocambole termina no dia 29, com a exibição do filme “Procurando
Dory”, das 14h ás 15h40, na Sala Multimídia do Museu Imperial.
O filme conta a história de Dory, que um ano após ajudar Marlin a
reencontrar seu filho Nemo, tem um insight e lembra de sua amada família. Com
saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca,
esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.
Procurando Dory é um filme de animação
americano lançado em junho de 2016. Foi dirigido por Andrew
Stanton e Angus MacLane e
produzido pela Pixar/Disney.
Um dos maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos entre os filmes de
animação.
Todos os eventos da
programação devem ser agendados previamente através do nº 24-22330345 (Setor de Educação), de segunda a
sexta-feira, das 8h30 às 18h.
A
programação mensal de atividades da Biblioteca Rocambole, bem como outras
informações relativas ao seu funcionamento e acervo, podem ser acessadas no
Blog da Biblioteca: http://bibliotecarocambole.blogspot.com.
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